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As mulheres da logística e comex, com Marina Trevisan Rossi Giffú da Aeroportos Brasil Viracopos

Especial Cargo News, Dia Internacional das Mulheres

Marina Trevisan Rossi Giffú da Aeroportos Brasil Viracopos

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o portal Cargo News, traz uma série de  entrevistas com mulheres que fazem a diferença na logística e comércio exterior.

A entrevista de hoje é com Marina Trevisan Rossi Giffú, formada em Direito pela Universidade  Paulista com MBA em Logística e Supply Chain pela Fundação Getúlio Vargas. Iniciou suas  atividades em Viracopos em 2001, passando pelas áreas de Operações e Segurança. No  Terminal de Carga, atua desde 2007 e como Coordenadora de Perdimento desde 2013, liderando uma equipe de 28 empregados, sendo 32% mulheres e 68% homens.

 CN – Como surgiu o interesse pela logística/ ou comércio exterior?

O dinamismo e a necessidade de uma visão mais globalizada são os maiores atrativos deste  mercado de trabalho.

 CN – Atuar neste mercado foi planejado ou as oportunidades vieram  naturalmente?

Surgiu através de uma oportunidade e o fato de ser movida a desafios me fez aceitar o convite. Hoje, vejo que foi a melhor escolha profissional que poderia ter feito, especialmente por ser no Aeroporto Internacional de Viracopos, que tem um dos maiores e mais estruturados Terminais de Logística do Brasil, responsável por movimentar 40% de toda a carga importada recebida no País através do modal aéreo.

CN – De que forma, para você, o trabalho feminino contribui para a excelência de uma empresa?

Mulheres sabem lidar com temas diversos e de forma simultânea. São mais ágeis nas tomadas de decisão. Outra questão é o fato de agirmos pelo emocional, o que é positivo em alguns casos, diferente dos homens, sempre mais racionais.

CN – Qual foi seu maior desafio, com mulher e profissional, no mercado em que atua?

O mercado de trabalho da logística e comércio exterior ainda é dominado por homens, resultando em uma certa discriminação. Nós, mulheres, temos que nos esforçar mais para sermos respeitadas e obtermos credibilidade, porém acredito que o maior de todos os desafios é tentar reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres, uma vez que segundo pesquisas recentes do IBGE, mulheres recebem cerca de 74,5% do salário dos homens.

CN – A logística e comércio exterior ainda é vista como um setor mais masculino?

Ainda há domínio masculino, porém percebo que a presença das mulheres tem aumentado a cada dia que passa.

CN – Na sua experiência o que você acredita que a mulher tem como diferencial trabalhando nessa área?

Mulheres possuem mais flexibilidade, intuição e capacidade para trabalhar em equipe, administrando melhor a diversidade.

CN – Você acredita que existe ainda discriminação no mercado de trabalho com as mulheres?

Se sim, como essa questão pode ser resolvida? Percebo que ainda existe uma certa discriminação em relação ao trabalho feminino, porém aos poucos estamos conseguindo um espaço em áreas que antes eram dominadas por homens. Aos poucos estamos ganhando o respeito, graças ao profissionalismo, garra e dedicação.

Fonte: Redação Cargo  News




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