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Agronegócio e Tecnologia são as grandes apostas para conseguir uma vaga de emprego em 2016

Na contramão da crise, esses setores seguem crescendo e podem representar oportunidades de emprego – especialmente para os jovens.

O mercado de trabalho brasileiro está passando por uma das piores crises dos últimos tempos, de acordo com os números mais recentes do IBGE, 9% da população está sem ocupação formal. E o reflexo disso está evidente nas quilométricas filas formadas em centros de apoio ao emprego ou na frente de qualquer empresa que ofereça vagas. Porém, mesmo diante de uma crise tão severa é possível encontrar oportunidades – tanto que alguns setores conseguiram manter os números positivos ou até mesmo ampliar sua produção e contratação nos últimos meses.

Para esses setores não basta o discurso de que crise representa uma oportunidade, na verdade o investimento em inovação, qualificação de mão de obra e exportação são os reais motivos para conseguir se sobressair em meio à uma queda nacional de produção. Essa é a realidade dos setores de Tecnologia e Agronegócio, que seguem mantendo vagas e até mesmo oferecendo novos postos de trabalho. Para aqueles que desejam conquistar uma dessas vagas é preciso ter mente que o mercado busca mais do que um mero empregado: as empresas buscam profissionais que ajudem a reduzir custos por meio de inovações e aumento da produtividade.

Mercado de tecnologia
Como demonstram os números do setor, as vagas voltadas para o mercado de tecnologia tiveram um saldo positivo no último ano: de acordo com a Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) atualmente esse setor emprega cerca de 1,3 milhão de pessoas, e muitos postos ainda não foram preenchidos por falta de profissionais qualificados.

A conscientização da necessidade de profissionais de TI em seu quadro de funcionários é uma das razões pela alta na demanda, além disso a cada dia estamos mais dependentes da tecnologia. Praticamente todas as áreas necessitam de sistemas específicos ou grandes concentradores de informação – desde as tarefas mais simples como agendar uma reunião, até a condução de grandes projetos pode ser feita com recursos digitais. Por isso, a demanda por profissionais capazes de garantir a transmissão e segurança das informações, além da manutenção e aquisição de infraestrutura é tão grande – eles garantem a otimização de processos que implicam diretamente na redução de custos operacionais.

Atualmente, o grande desafio do setor é, sem dúvida, encontrar profissionais qualificados – de acordo com a Brasscom a demanda pode chegar a 750 mil em quatro anos, e esta é a razão pela qual o número de vagas ainda é positivo. O mercado precisa de profissionais capazes de atuar em áreas como Desenvolvimento, Análise e Programação de Sistemas, Infraestrutura de Redes e áreas de Suporte à vendas, como E-commerce e Marketing Digital.

Agronegócio
Se 2015 foi um ano difícil para a economia brasileira, o PIB (produto interno bruto) só não foi pior graças ao crescimento do Agronegócio. O desempenho isolado desse setor chegou ao à crescente de 1,8% no último ano, em comparação com mesmo período anterior. Mas o mais interessante é que ao contrário dos demais setores produtivos, a Agricultura foi o único mercado que fechou de 2015 com mais contratações do que demissões. O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado) apontou que o setor fechou janeiro com saldo positivo de quase 50 mil novas vagas (49.734).

Isso acontece graças à medidas que buscam otimizar o campo de trabalho, como o investimento em tecnologia e pesquisa. Atualmente, o perfil do profissional do campo já não é o de décadas atrás, profissões modernas e de alta qualificação são cada vez mais desejáveis nas lavouras e nos criadouros. A procura por profissionais se estende desde profissões complexas Veterinários, Agrônomos, Operadores de Máquinas Agrícolas (cada vez mais modernas) até os tradicionais trabalhadores do campo e funcionários de frigoríficos e fazendas.

Para este ano, a perspectiva ainda é animadora – apesar de sofrer com a crise e possivelmente não apresentar uma crescente em relação ao último período, a tendência é que o setor se mantenha firme. De acordo com analistas, o setor deve apresentar alta variando entre 1,5% e 2,2% em 2016. O grande potencial do setor, que é o carro chefe da economia brasileira, se deve principalmente à alta do dólar – o potencial de exportação do país cresceu, e em virtude da valorização da moeda americana, logo investir nesse mercado se tornou interessante para o produtor. Mesmo com a queda no consumo interno, as exportações devem ser o principal combustível para a geração de empregos ao longo do ano.

Estudantes têm mais chances
Uma característica das vagas de trabalho oferecidas durante a crise é que as empresas desejam muito mais do que meros empregados – o nível de exigência e a preocupação com o investimento em qualificação são fatores determinantes. Se por um lado os empregadores desejam profissionais qualificados, por outro a instabilidade econômica levou ao corte de vagas de alta remuneração.

Essa preocupação levou empresas à investirem em estudantes através do programas de estágio e aprendizado – esse fenômeno está fazendo com que as chances de conseguir uma vaga deste tipo seja maior em comparação com as convencionais: uma pesquisa do setor apontou que houve um crescimento de 4,5% desses postos no último ano.

Porém, isso não significa que as empresas estejam trocando a mão de obra tradicional por estes cargos, na verdade isso demonstra uma preocupação com o futuro: “Investir no profissional inexperiente é uma forma do empregador descobrir talentos, além de investir na qualificação da equipe pensando na estratégia da empresa à longo prazo.” – explica Tiago Mavichian da Companhia de Estágios.

Para as empresas, o investimento no jovem não representa apenas uma mão de obra barata – as inovações trazidas pelo “sangue novo” podem abrir novas possibilidades para enfrentar os desafios da crise econômica, além de contar com profissionais capacitados num curto período, visto que o estágio dura no máximo dois anos. Dessa forma, os empregadores têm a chance de contar com profissionais especializados e ambientados quando a crise for superada.
Principalmente nas áreas de Tecnologia e Agronegócio, a mão de obra jovem é fundamental “Lidar com este tipo de mercado é relativamente mais fácil para jovens estudantes porque eles já nasceram na era digital e, por mais que não pareça, essas áreas estão intimamente ligadas. Hoje o Agronegócio conta com tecnologia de ponta, nas áreas de Climatologia, Maquinário e Pesquisas, por exemplo. E a forma mais inteligente para formar bons profissionais é o estágio. “– aponta Mavichian.

Vagas em 2016
De acordo com a Companhia de Estágios, apesar do ano não ser tão animador quanto o último período, a abertura de vagas de estágio neste ano deve continuar promissora: “Nos próximos meses abriremos processo de seleção para grandes empresas nas mais diversas áreas. Temos a expectativa de criação de cerca de 1.500 novas vagas ao longo do ano.” – a boa notícia para o jovem que procura este tipo de colocação é a probabilidade de terminar o programa – que na maioria das empresas dura 2 anos – com um emprego formal, visto que a maioria das empresas costuma destinar vagas efetivas para os estagiários com melhor desempenho ao fim do período de estágio.

Fonte: Assessoria de Imprensa

 




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