O grupo TRX, representando a empresa Logbras, que atua com barracões no sistema ‘built to suit’ (construção sob medida), investirá R$ 336 milhões num novo parque logístico, localizado na região do bairro Boa Vista, às margens da Rodovia SSP-101 (Jornalista Francisco Aguirre de Proença). Na última semana, o grupo apresentou à Prefeitura de Hortolândia o projeto de implantação de dois grandes galpões na cidade, numa área de 404,140 mil metros quadrados, sendo 167,951 mil metros quadrados de área construída.
O projeto de implantação já possui aprovação da Prefeitura, por meio da Secretaria de Planejamento Urbano. Para iniciar a construção dos barracões, a empresa aguarda licenciamento ambiental da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Com a implantação destes galpões, empresas poderão se tornar parceiras e ter suas instalações no parque logístico construídas sob medida. A Secretaria de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo atua na indicação de empresas que possam firmar parceria com a Logbras. “Este parque logístico atrairá novas empresas para Hortolândia, com a possibilidade de investirem no município e ficarem longos períodos aqui. Isso é um benefício para a Prefeitura, uma vez que as empresas parceiras passam a ter CNPJ de Hortolândia, recolhendo impostos pelo município e melhorando nossa arrecadação”, avaliou o secretário de Indústria, Dimas Correa Pádua.
Ele ressaltou ainda, a importância do parque logístico na geração de empregos. “Ainda não temos como estimar a quantidade de vagas que serão abertas, pois isso depende das empresas que serão parceiras. Mas temos o compromisso dos nossos investidores em dar preferência para a contratação de funcionários da cidade”, destacou.
Parques Logísticos
Hortolândia já conta com importantes parques logísticos. Um deles é o TALOG, braço logístico da holding TA (Transportadora Americana), que mantém na cidade seu maior CD (Centro de Distribuição), em operação desde 2013. Localizado no bairro Chácaras Assay, as instalações geram cerca de 70 empregos diretos e entre 250 e 300 indiretos. Empresas como Ciena, Fortitech, Global Pneus, Henkel, Sanobiol, Simplegreen, Cristália e Eaton são algumas das parceiras deste negócio, cujo faturamento anual gira em torno de R$ 150 milhões neste CD.
E no Jardim São Bento, também próximo da Rodovia SP-101, funciona o CELOG, condomínio fechado de galpões modulares, que abriga empresas de produção e logística desde 2011, gerando 900 empregos diretos
Fonte: Portal de Hortolândia
Mesmo em um momento conturbado da economia brasileira, há uma certeza que a longo prazo o setor de locação de galpões em condomínios logísticos crescerá, como, por exemplo, no México que com uma economia menor que a do Brasil, apresenta em metros quadrados disponíveis para locação um número de cinco vezes maior.