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10 setembro 2016
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Profissionais de Sucesso: Francisco Xavier da Silva Nunes

Francisco Nunes

Habilidade, criatividade, vontade e determinação são princípios essenciais para quem almeja o sucesso no trabalho, principalmente, para profissionais que iniciam a carreira ainda bem jovens.

Mas, para ocupar um cargo de extrema confiança, aos 35 anos, em uma grande empresa é preciso muito mais. O entrevistado desta edição é Francisco Xavier da Silva Nunes, que nos conta um pouco de sua trajetória de sucesso e fala sobre as relações interpessoais e os desafios diários de fazer parte do gigante mundo aeroportuário, atuando como Superintendente de Negócios em Logística de Carga na Infraero Aeroportos.

CN – Há quanto tempo está no cargo atual e como é sua rotina de trabalho?
Estou há três anos neste cargo e hoje sou o responsável pelas atividades logísticas da empresa. A sede atua como principal órgão diretivo construindo políticas e estratégias de mercado, de gestão, e coordenando as necessidades da atividade com as demais áreas da empresa e os órgãos externos, sejam eles públicos ou privados.

CN – Qual a sua cidade de origem? Onde mora atualmente e quando ocorreu a mudança?
Nasci em Salto (SP) e atualmente moro em Brasília (DF). Mudei para Brasília em 2009 por conta de uma oportunidade que surgiu na sede da empresa, que precisava desenvolver sua estrutura de sistemas logísticos.

CN – Conte-nos a sua trajetória profissional. Em que ano começou? Por quais cargos e departamentos passou?
Comecei minha carreira em Viracopos, em 2002, em um departamento da Gerência de Logística do Aeroporto, conhecida como Estatística e Arquivo de Custódia, que era responsável, entre outras atividades, pelo arquivamento dos documentos liberatórios das cargas, e eu tinha o desafio de apoiar aquela equipe na obtenção de dados estratégicos referentes às cargas processadas no terminal. Em 2006, passei a ser o responsável pela equipe, que ganhava cada vez mais notoriedade, pois a extração de dados passava a ser decisiva para a criação de táticas comerciais paras novos projetos, como por exemplo, o VCP-flex e a própria manutenção das concessões de prazos e tarifas da Linha Azul, entre outros. Já em 2009, a partir de uma reestruturação no terminal, assumi a coordenação de Facilitação e Atendimento ao Cliente, com o novo desafio de conduzir um efetivo ainda maior, distribuído em três departamentos. Em 2010 fui convidado para outro desafio, agora à frente da Gerência de Planejamento e Desenvolvimento da Infraero, em Brasília (DF), até que em 2012, recebi a incumbência de assumir a Superintendência de Negócios em Logística de Cargo, onde estou atualmente.

CN – Qual a sua formação?
Sou tecnólogo em Automação de Escritórios e Secretariado pela Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba (SP), e especialista em Gestão Estratégica da Logística pela Universidade Católica de Brasília.

CN – O que o levou a escolher este mercado?
Eu agarrei (literalmente) a oportunidade a partir de um colega de classe da faculdade, que mais tarde viria a se tornar uma espécie de mentor e grande amigo. Sempre chegávamos atrasados para as aulas de informática e acabávamos recebendo as atividades no mesmo grupo de alunos. Com o passar do tempo, ele percebeu minha vocação para os sistemas e o interesse na leitura “inteligente” de grandes bases de dados, que eram exatamente as competências necessárias para fomentar a gestão da área em que ele atuava. Esse meu amigo era o gerente do maior terminal de cargas do país, o conhecido Carlos Alcântara. Foi a partir daí que conheci o aeroporto e pouco tempo depois fiz o concurso, no qual fui admitido pela Infraero.

CN – O que você aprendeu com os livros?
Aprendi que a construção da teoria só é possível para aqueles que questionam seus limites.

CN – E o que aprendeu de mais importante na prática?
Tudo. A prática é insubstituível. Tem que se jogar!

CN – Foram muitos desafios para chegar ao cargo que ocupa hoje?
Sem sombra de dúvidas, posso dizer que a disposição de encarar desafios é proporcional ao nível das aspirações de qualquer profissional. Tenho sido muito feliz nessa jornada, pois tive a oportunidade de participar de diversos projetos vencedores, desde a sua concepção. Isso na prática, me alavancou a interagir com diversas empresas de classe mundial, entidades governamentais e setoriais em busca da superação de desafios, que afligem uma grande parte da comunidade da logística brasileira.

CN – Na sua opinião, hoje as empresas e profissionais precisam de mais qualificação? Por quê?
Sim, eu creio que é uma questão de amadurecimento de nossa sociedade, de otimização de recursos; fazer mais com menos. Aqueles que dominam essa relação tendem a caminhar na frente de seus pares.

CN – Como é sua rotina pessoal e profissional? É fácil conciliar as duas tarefas?
Vivo em busca contínua pelo equilíbrio entre as duas jornadas. Tenho aprendido que uma, dificilmente, vive sem a outra. Não digo que isso é fácil, mas se torna menos difícil na medida em que assimilo, um dia após o outro, as pequenas lições que a vida nos oferece, inclusive a partir das experiências de outras pessoas.

CN – Quais dicas você daria para jovens que estão começando e pretendem conquistar uma carreira de sucesso em grandes empresas?
Provoque mudanças de dentro para fora e nunca perca a capacidade de se adaptar.

CN – Que fator você considera essencial para a contratação de um funcionário?
Um requisito muito importante é o espírito de equipe.

CN – O que considera mais importante: saber lidar com pessoas ou fazer negócios?
Na grande maioria dos setores, acredito que não existiria negócio sem as relações interpessoais. Priorizo, portanto, os relacionamentos. Quando sólidos, podem construir não apenas negócios, mas uma gama incomensurável de oportunidades. Os negócios, por sua vez, são frios; devem ser feitos, mas quando gerados a partir de bons relacionamentos, são mais duradouros e tendem a brotar novas oportunidades, que incluem novos relacionamentos e novos negócios.

Sobre a Infraero:
Fundada em 1973, a Infraero é uma empresa pública nacional habituada à diversidade brasileira. Ao todo são 60 aeroportos e 28 terminais de logística de carga. Em 2014, seus aeroportos movimentaram 430,7 mil toneladas de carga.

Fonte: Redação Cargo News




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